• (19) 3432-6887/ (19) 99113-8444
  • contato@sharonraicher.com.br
Obesidade infantil: Uma verdadeira epidemia!

Obesidade infantil: Uma verdadeira epidemia!

Hoje a obesidade infantil tornou-se um problema mundial que atinge crianças e adolescentes.Nos últimos 10 anos ela dobrou em crianças de 6 a 11 anos e triplicou em idades de 12 a 17 anos. 80% das crianças obesas serão adultos obesos. As crianças devem ser avaliadas antes mesmo de parecerem obesas. 

Atenção:  na criança com aumento da barriga, o sobrepeso já pode ter começado.

Os principais motivos do aumento da obesidade:

- menor estímulo ao exercício e brincadeiras 

- o aumento do uso de computador, TV e videogames

- a mudança na composição dos alimentos

- aumento de alimentos ricos em gordura, sal, refrigerantes, doces

- no ambiente familiar, pais que não se exercitam e ingerem esses alimentos levam as crianças a seguirem seus exemplos.

A falta de rotina alimentar e assistir TV durante a refeição propicia um consumo rápido em excesso da comida, aumenta a  ingestão de ar e líquidos com sensação de estufamento momentâneo, além de provocar gases e fermentação, com quadros de mal estar e dores abdominais.

As crianças e adolescentes podem apresentar problemas antes só vistos em adultos: colesterol, triglicérides e glicose altos, pressão alta para a idade, complicações ortopédicas, apnéia do sono, fígado gorduroso e diabetes.

Mas como fazer para a criança e o adolescente se alimentarem de comidas saudáveis ao invés de lanches e doces?

- O convencimento vem através do exemplo na casa da criança e na escola. Se na casa os pais comem diariamente frutas, verduras,  legumes, fibras ( que dá sensação de barriga cheia e satisfeita) evitam sal, refrigerantes, doces, frituras, salgadinhos e lanches a criança aprende e segue o exemplo. 

- Fixar  horários e fracionar a quantidade de comida por refeição

- Oferecer a primeira refeição na primeira hora do dia- evitando que a criança fique horas sem comer e evita os beliscos e busca por alimentos calóricos

- Incentivar a criança a escolher, a não repetir e estimular a levar lanches de casa 3 a 4 vezes na semana, menos calóricos.

- Se a criança não tem este exemplo então toda a família deverá mudar. 

- A criança não faz compras sozinha nem cozinha não é mesmo?

- Na escola os pais devem se informar se há locais que vendem lanches gordurosos e fritos, doces e refrigerantes, se há uma nutricionista responsável pela alimentação adequada e uma boa oferta de alimentos e estímulo ao seu consumo saudável. 

- Os lanches diferentes e guloseimas podem ser ingeridos em ocasiões especiais, ou uma vez no final de semana. Mas não pode ser a regra.

- Os exercícios físicos são fundamentais. Atividades como jogar bola, dançar, correr, brincar, andar de bicicleta, pular corda, brincadeiras e jogos em grupo com atividades na escola programadas 2 a 3 vezes na semana além de brincadeiras fora da escola são muito bem vindas à saúde física e mental em todas as idades. 

- A Associação Dietética Americana recomenda mínimo de 1 hora por dia de atividades físicas para crianças.

O tratamento dessa doença cada dia mais presente em nossas crianças deve ser feito por uma equipe composta pelo médico endocrinologista, um nutricionista, educadores físicos e, algumas vezes apoio psicológico. Além disso deve contar com a família e a escola para que a criança tenha uma infância feliz e se torne um adulto saudável.

 

DRA SHARON RAICHER ROSENTHAL